
Publicações
A partir de trabalhos realizados com base em nosso acervo, nosso museu possui algumas publicações que podem ser de seu interesse.


O diário de Bernardina
O texto que se vai ler é o diário de Bernardina, filha de Benjamin Constant Botelho de Magalhães. Ela nasceu em 15 de abril de 1873 e tinha 16 anos de idade quando redigiu as notas que compuseram quatro cadernos, dos quais se preservaram os dois aqui apresentados. Em notas sobre o cotidiano familiar, Bernardina nos abre uma janela interessante para os acontecimentos que antecederam e sucederam o 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República do Brasil.
MAGALHÃES, Bernardina Botelho de. O diário de Bernardina: da Monarquia à República pela filha de Benjamin Constant . Organização, introdução e notas: Celso Castro e Renato Luís do Couto Neto e Lemos. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

Acordei hoje ao toque de trombetas dos soldados e assustada levantei-me e soube então por mamãe que vieram de madrugada alguns oficiais para irem com papai para o quartel-general, pois receavam
que o movimento para república rebentasse hoje.Bernardina Botelho de Magalhães, 15 de novembro [sexta-feira] de 1889


Coleção IBRAM – Museu Casa de Benjamin Constant
O livro representa o segundo volume da Coleção Museus do IBRAM. Com seus primeiros seis anos de existência recém-completados, o instituto lançava mais um meio de divulgação dos museus a ele diretamente vinculados, visando que o grande público familiarize-se com as unidades museológicas e também que esse conhecimento estimule ações voltadas para o estudo, a preservação, a valorização e a divulgação do patrimônio cultural brasileiro. Neste volume, apresenta-se aos leitores o Museu Casa de Benjamin Constant, localizado no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro, essa bela casa de chácara difunde a história daquele que foi um importante personagem na história do país.

Caderno Educativo
Visitar um museu não se resume apenas a olhar seus objetos. É preciso saber por que eles estão ali e quais histórias eles têm para contar. Este caderno foi elaborado para ajudá-lo a conhecer um pouco mais sobre Benjamin Constant e a casa em que viveu com sua família. Gostaríamos de convidar você, seus familiares e amigos para uma viagem no tempo através das páginas deste caderno. Aproveite para conhecer mais sobre o universo dos museus e lembre-se que a nossa história é nosso patrimônio e devemos preservá-lo, sempre!



Cordel Benjamin Constant
O texto que se segue foi elaborado por Gonçalo Ferreira da Silva e apresenta, através da literatura de Cordel, a trajetória de vida de Benjamin Constant. A arte cordelista, também conhecida no Brasil como folheto, literatura popular em verso, ou simplesmente cordel, é um gênero literário popular escrito frequentemente em versos, na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Então, quem foi esse homem ilustre que o título mereceu de Fundador da República e depois que faleceu em honra à sua memória foi construído um museu? É isto que esse cordel revelará.


Cartas da Guerra. Benjamin Constant na Campanha do Paraguai (Transcrição, Organização e Introdução: Renato Lemos)
A Guerra do Paraguai (1865-1870) foi
o maior conflito internacional vivido
na América do Sul. As dramáticas
dimensões da destruição humana e
material por ela provocada marcaram
definitivamente os povos dos países
envolvidos. Entre centenas de milhares
de combatentes que dela participaram,
estava o então capitão Benjamin
Constant.
Também professor de matemática
em escolas civis e militares, pioneiro e
um dos mais importantes divulgadores
da filosofia positivista no Brasil,
Benjamin Constant seria o principal
organizador do movimento militar
que depôs a monarquia em 1889.
No Governo Provisório republicano,
ocuparia as pastas da Guerra e da
Instrução Pública, Correios e
Telégrafos. Morto em janeiro de 1891,
os membros da Assembleia Nacional
Constituinte, então reunida, lhe
concederiam o título de “Fundador
da República”.
No relativamente curto período de
um ano (1866-1867) em que participou
da Campanha do Paraguai, Benjamin
Constant viveu situações que indicam
o grau de profundidade da experiência
com a guerra. É esta experiência,
em seus vários matizes – emocional,
militar, político etc. -, que este livro
apresenta registrada em cartas
enviadas e recebidas por ele.
