Fundador da República – positivista – militar – ministro de Estado – matemático – professor

Somos um museu casa, assim, preservamos um acervo ligado a diversos aspectos da vida privada e pública de Benjamin Constant e familiares; pinturas, pequenas esculturas, mobiliário, indumentária, medalhas, objetos pessoais, utensílios domésticos, documentos, livros e fotografias. O acervo do museu é constituído tanto por peças e documentos reunidos quando da sua criação, quanto por outros, agregados posteriormente.

Os objetos que integram o acervo cumprem seu papel principal: oferecer aos visitantes e pesquisadores ferramentas para o conhecimento da vida de Benjamin Constant, em seu tempo, bem como a influência deste tanto sobre seus descendentes, quanto sobre a sociedade brasileira do século XIX e XX.


O Museu Casa

Localizada no bairro de Santa Teresa (RJ), Benjamin Constant mudou-se para esta casa com sua família em 1890, vindo a falecer em 22 de janeiro de 1891, tendo sua família permanecido na residência até a morte de sua filha mais jovem, Aracy. A casa, construída no estilo neoclássico, com caramanchão e coreto em um parque de árvores frutíferas e ornamentais, por Antonio Moreira dos Santos Costa, seu proprietário, foi alugada por Benjamin Constant e a família, anteriormente residentes das dependências do Instituto de Meninos Cegos.

O terreno possui uma segunda edificação, construída entre 1905 e 1920, onde Bernardina Constant Serejo, filha de Benjamin, residiu depois de casar-se. A Casa de Beranardina abriga, hoje, a sede administrativa do museu, com os setores técnicos, além do Arquivo Histórico e Biblioteca.

Fotos Museus
Fotos Museus

Notícias

Hoje, sábado 18 de outubro, comemoramos o nascimento do Museu Casa de Benjamin Constant.

Estamos celebrando com a reformulação do nosso website, que traz um conteúdo novíssimo sobre um dos descendentes do nosso patrono, que herdou seu ilustre nome: Benjamin Constant de Magalhães Fraenkel (1891-1982). Durante os anos de 1970, Fraenkel descreveu em depoimentos e cartas como era o cotidiano na casa do avô, na virada do século 20, sendo um aliado fundamental na ambientação do museu casa que então surgia. Em suas palavras:

… tive a grande felicidade de passar alguns anos morando lá e conservar até hoje, de forma indelével, a grata lembrança desses benditos tempos. E com a melhor boa vontade, fiz rascunhos e esboços, mostrando como era a antiga casa… (23 de dezembro de 1978)

Em reconhecimento pelo seu trabalho de memória e em celebração dos 43 anos do nosso museu, oferecemos ao público, em formato e-book, a coletânea de cartas enviadas por Frankel à Hercília Canosa Vianna, a primeira diretora da instituição.

Chegou o momento em que as elaborações do passado de Benjamin Fraenkel brilham com suas próprias luzes. Não somente como um conjunto de evidências para um fim museológico, mas como elaborações existenciais de um indivíduo histórico que olha seu passado e faz reviver, em verbo e traço, suas alegrias e dores, as saudades e as experiências individuais e familiares que, hoje, tornam-se públicas e compartilháveis.

Iniciada a Segunda Fase da Obra de Restauração do Museu

No início do mês de agosto iniciamos as atividades da Segunda Fase da Obra de Restauração do museu, que engloba várias melhorias para nossas edificações e a infraestrutura. Complementando a primeira fase – que restaurou a casa histórica – esta etapa compreende uma série de ações dentro de nosso espaço. Com cronograma previsto para durar […]

Nova Rede de Cultura

Nosso museu sempre está em busca de parcerias para fomentar uma de nossas missões institucionais, qual seja a de “estimular ações culturais em seu território“. Desde o fim de 2018 estamos associados a uma nascente rede de cultura: a Rede Cultural do Campo de Santana. Congregando várias instituições da região e com o objetivo de promover […]

Dia da Mulher – Relembrando Maria Joaquina e Olympia

No museu casa onde residiu e faleceu Benjamin Constant morava uma notável mulher. Não faz muito tempo, relembramos o papel preponderante que teve Maria Joaquina para a nossa história. Neste 8 de março, em que celebramos as mulheres e reforçamos a necessidade da luta por igualdade, vamos falar novamente sobre ela e sobre sua irmã mais velha, […]

Museu Casa de Benjamin Constant, 36 anos

18 de outubro é sempre uma festa no bairro carioca de Santa Teresa. Nesse dia, no ano de 1982, foi inaugurado o museu na casa onde viveu e faleceu o Fundador da República.

Museu Benjamin Constant e Museu da República no XII Encontro de História da Arte na UNICAMP-SP

Um evento que ocorreu em dezembro/2017 e que não podemos deixar de registrar foi a participação de nosso historiador Marcos de Brum Lopes, em parceria com o museólogo Andre Andion Angulo, do Museu da República, no XII Encontro de História da Arte, cujo tema foi “Os silêncios na História da Arte“.


Curadoria:

Vozes do silêncio: Mulheres no Brasil oitocentista (século XIX)

Figuras históricas importantes, as mulheres participaram de modos variados da vida pública e privada do Brasil oitocentista. Entre trabalhadoras, matriarcas, professoras, esposas, e outras funções, a condição feminina ainda é vista, muitas vezes, como parte separada dos grandes fatos históricos. Em contraponto a essa perspectiva distorcida, destacamos aqui uma pequena parte dos hábitos e do cotidiano de três brasileiras do século XIX, mulheres de diferentes gerações e com histórias entrelaçadas: Olympia Coriolano da Costa, Maria Joaquina da Costa Botelho de Magalhães e Bernardina Botelho de Magalhães. 


Curadoria:

Benjamin Constant, educador.

Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Fundador da República, positivista, militar, Ministro de Estado, matemático, desempenhou com igual importância o papel de professor e educador. Sua trajetória de vida pode ser encarada como um mapa para a compreensão das diferentes fases da organização do ensino e do caráter da educação na sociedade brasileira do século XIX. Conheça a trajetória do aluno e professor Benjamin Constant.

Objeto em destaque: Flor Positivista

Em 1908, um positivista no Rio de Janeiro recebeu uma flor. Artesanal, o pequeno presente fora feito de feltro e tinha as cores da Bandeira Nacional: caule e folhas verdes, pétalas amarelas presas ao centro azul, como a esfera celeste. Delicadas linhas em cruz insinuam as estrelas e um pequeno anel branco remete à faixa que, na bandeira oficial, contém o lema ordem e progresso.

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